Archive for the ‘Património’ category

Exposição de selos no Museu de Antropologia do Vale do Paraíba (Brasil)

4 de Agosto de 2010

As coleções de selos ajudam a contar muito da nossa história. Em Jacareí, a exposição O Folclore Brasileiro na Filatelia, no Museu de Antropologia do Vale do Paraíba, proporciona ao visitante uma viagem na história do Brasil por meio dos selos. 

São mais de 200 selos sobre os mais variados temas, que vão desde os relacionados a desenvolvimento – como construções populares como as de palafitas ou enxaimel, transportes marítimos e indústrias – até os ligados a costumes e manifestações culturais como danças, músicas e artes plásticas. Constam ainda selos comemorativos ao Centenário do Nascimento de Debret e aos 250 Anos do Encontro da Imagem de Nossa Senhora Aparecida, entre outros. 

O material filatélico que compõe a exposição foi coletado pela escritora Ludmila Saharovsky, na década de 1970 e já percorreu várias cidades brasileiras. “É uma mostra didática e com textos explicativos sobre o tema e época de circulação de cada selo apresentado”, adianta Ludmila.

FONTE: VNews

Xingu: construção de Belo Monte ameaça biodiversidade, populações indígenas e tradicionais

11 de Março de 2010

Vista aérea da aldeia Ipatse, no Parque Indígena do Xingu

FONTE: Centro de Estudos Ambientais

Exposicão em Paris quer ensinar a ver o mundo com outros olhos

18 de Fevereiro de 2010

Exposicão em Paris quer ensinar a ver o mundo com outros olhos

POR: Andrés Bermudez Liévano (AFP)

Mais de 160 obras – tótens, máscaras brasileiras, pinturas flamengas, jóias peruanas, esculturas africanas – são apresentadas em Paris em uma exposição antropológica que propõe explicar as visões do mundo de diferentes culturas e suas representações.

A exposição, “A produção de imagens”, que abriu suas portas nesta terça-feira, 16 de Fevereiro, no museu Quai Branly, em Paris, é uma tentativa, difícil mas facinante, de entrar nas diferentes visões e nos diversos modos de representá-las.

“Temos a ilusão de que todo o mundo vê as mesmas coisas”, explicou o curador Philippe Descola, que ocupa a cadeira de antropologia do Collège de France, que no passado já pertenceu à Claude Lévi-Strauss.

“A cultura em que fomos criados faz com que vejamos as coisas diferentes” explicou Descola na apresentação à imprensa da exposição, que busca “colocar em imagens” suas ideias.

Esta mostra – a terceira exposição antropológica na história do Quai Branly – é também uma boa ocasião para que objetos da coleção do museu, organizados geograficamente, conversem entre si de outras maneiras.

Segundo Descola, as diferentes culturas do mundo expressaram suas ideias da realidade de quatro maneiras diferentes em pinturas, esculturas e outros objetos: animismo, totemismo, analogismo e naturalismo, que apareceu na Europa na Idade Média.

No “animismo”, todos os animais e plantas são considerados possuidores de uma interioridade e, como resultado, suas representações fazem alusão à essa dimensão. Assim, as máscaras de animais do Canadá se abrem para revelar rostos humanos em seu interior.

Quase todos os objetos latino-americanos da mostra possuem essa visão animista, incluindo máscaras gigantes Wauja do Brasil, e um par de brincos verde resplandecente, que parecem feitos de penas e foram fabricados com dezenas de asas de escaravelho, vindos do Peru.

Os objetos “possuem atributos animais” que o homem admira, explicou Anne-Christine Taylor, diretora de pesquisas do museu.

Em segundo lugar, através de retratos e paisagens holandesas aparece o “naturalismo”, que propõe que apenas o homem possui uma interioridade.

Para Descola era importante incluir na mostra o mundo ocidental, ausente nas coleções do museu. “Não temos que excluí-lo, nem colocá-lo como o único” falou à AFP na véspera da inauguração da mostra, que termina em julho de 2011.

No “totemismo”, ilustrado por objetos de aborígenes da Austrália, os homens, animais e plantas vêm de ancestrais comuns.

Os cangurus e as tartarugas, desenhados em tons ocre e formas geométricas em uma série de pinturas sobre cortiça, não seriam representações dos próprios animais, mas sim de seus “toténs” originais.

Finalmente o “analogismo” acredita que todos os seres são diferentes, e que o homem busca relações entre eles para organizar o caos do mundo.

Formam parte do grupo os objetos que representam “seres compostos”, como um colorido tapete cósmico do norte do México.

Como diz a frase de Leonardo da Vinci que recebe os visitantes quando entram na mostra: “A pintura é uma coisa mental”.

FONTE: AFP

Museu de Antropologia pronto para mostrar cultura angolana

21 de Janeiro de 2010

O director do Museu Nacional de Antropologia de Angola, Américo Kwononoca, garantiu em Luanda que a instituição está preparada para dar a conhecer a cultura angolana aos estrangeiros durante a Taça de África das Nações (Orange-Angola2010).

O responsável informou que estão previstas visitas guiadas aos turistas africanos e não só, por forma a mostrarem minuciosamente o seu acervo, razão por que estarão abertos de quarta-feira a domingo, a partir de 5 de Janeiro.

“Temos preparadas exposições de longa duração e temporárias, com peças que realçam, maioritariamente, a cultura da região sul do país. Através de visitas guiadas, os visitantes poderão apreciar e receber informações complementares sobre os usos e costumes dos povos de Angola”, expressou.

FONTE: ANGOP-Agência AngolaPress

Exposição retrata rios e lagoas do estado brasileiro de Alagoas

18 de Dezembro de 2009

Alagoas é mesmo um império de águas – mansas, mornas, azuis, verdes ou cristalinas. Muitas são as características que poderiam descrever a imensidão aquática encontrada no Estado. Mas, de acordo com as tradições africanas, por trás de toda essa beleza existe uma senhora absoluta: Iemanjá.

Para homenagear a dona das águas, o Museu da Imagem e do Som de Alagoas (Misa), equipamento da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), abre as portas para a exposição fotográfica Encanto das Águas. Lançada no último fim-de- semana, a mostra segue até sábado (19), divulgando o olhar de dez fotógrafos sobre a imensidão de águas localizadas no Estado.

“Alagoas comemora o dia de Iemanjá em 8 de dezembro, data também dedicada à Nossa Senhora da Conceição. Essa foi a maneira que nossos antepassados encontraram de reverenciar a Rainha das Águas sem perseguições. A exposição fotográfica é uma homenagem ao mês de Iemanjá”, explicou Amaurício de Jesus, integrante da Casa de Iemanjá. A instituição e o Laboratório de Antropologia Visual de Alagoas são os idealizadores da mostra fotográfica.

Ao todo cerca de 40 fotografias compõem a exposição no Misa. São cliques de antropólogos, sociólogos, jornalistas e de outros observadores. De acordo com a jornalista Erna Barros, ao contrário do que muitos pensam, Iemanjá também pode ser representada nas águas de rios, lagoas, cachoeiras e outras fontes de água distintas do mar.

“Tirei algumas fotos da Lagoa Mundaú e do Rio São Francisco. A exposição é uma forma de dar visibilidade a algo que faz parte da cultura e da tradição dos alagoanos”, afirmou Erna.

Ainda segundo os organizadores e fotógrafos da mostra, a exposição Encanto das Águas também é um alerta para a necessidade de discutir o preconceito e a intolerância religiosa com manifestações afro-brasileiras.

A exposição está aberta ao público no horário de funcionamento do Misa, de segunda à sexta, das 8h às 14h, e aos sábados, das 8h ao meio-dia. O museu funciona na Av. Sá e Albuquerque, 275, Jaraguá. Mais informações: (82) 3315-7881. Entrada franca.

FONTE: Alagoas 24 Horas