Archive for the ‘Antropologia da Memória’ category

Novo livro sobre instrumentos musicais indígenas

6 de Junho de 2014

Instrumentos musicais de diversos povos indígenas da região amazônica foram catalogados e reunidos no livro “Instrumentos Musicais Indígenas: a Arte e a Coleção Etnográfica Curt Nimuendaju do Museu Paraense Emílio Goeldi”, publicado em parceria entre a Fundação Carlos Gomes, o Museu Paraense Emílio Goeldi e a Imprensa Oficial do Estado. O lançamento da obra ocorreu na noite desta segunda-feira (2), na XVIII Feira Pan-Amazônica do Livro, no estande da Imprensa Oficial, e reuniu estudantes, pesquisadores, jornalistas e curiosos sobre o tema.

Fonte: Agência Pará de Notícias (Brasil)

Uma Indiana Jones de alma brasileira

31 de Outubro de 2012

Claudia Lee Fonseca diz que nunca gostou de ser norte-americana e também não se sente confortável em se sentir parte da elite brasileira – mas
fala pelas entrelinhas que é um pouco reconfortante ser parte de uma elite que faz mais do que apenas criticar a conjuntura social brasileira, hoje. A antropóloga, pesquisadora em etnologia e professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), é uma figura simpática, sorridente e tem um leve sotaque norte-americano. Ela falou de sua carreira e trajetória pessoal na segunda-feira, último dia 22,  no 36º Encontro Nacional da Associação de Pós-Graduação em Ciências Sociais (Anpocs), que aconteceu em Águas de Lindóia (SP).

O relato foi interessante porque mostrou como o contato da pesquisadora com o Brasil moldou profundamente sua visão pessoal e acadêmica sobre o mundo. Ela falou da sua saída dos Estados Unidos, de suas passagens por lugares tão diversos quanto a Indonésia, Ásia e África – e da sua paixão por explorar o desconhecido, povos isolados e embarcar em aventuras em lugares ditos “exóticos”, numa maneira, segundo ela, um pouco Indiana Jones de ser. Claudia disse que foi no Brasil que ela passou a se sentir membro de uma coletividade como tal, e não apenas como um indivíduo isolado – e ressaltou que aqui, também, conseguiu encontrar formas de viver e conviver com seu mal-estar de se encontrar em um mundo com discrepâncias tão gritantes: para ela, o ofício do antropólogo envolve ouvir as pessoas, fazer amizades, entender e lidar com as inquietações.

No Brasil, também, ela viu as diferenças sociais contrastarem de uma forma que nem mesmo na África tinha visto – não na proporção, mas na forma como a diferença se apresenta – e daí o aprofundamento dos seus estudos das classes populares, então mais próximas de sua realidade. Claudia ainda ressaltou a importância que associações como a Anpocs e a ABA (Associação Brasileira de Antropologia) tiveram em sua carreira e na profissionalização da sua atuação como antropóloga, já que, “sem as organizações, tudo o que a gente faz é diletantismo, uma literatura bonita que não tem canalização”, já que é importante que os pesquisadores se reconheçam como um grupo com coeso com objetivos comuns.

Por fim, a antropóloga enfatizou que todas estas experiências contribuíram para que ela pudesse pensar as ciências de uma forma mais criativa do que fazia no passado. E tem planos para continuar a fazê-lo no futuro.

FONTE: Com Ciência

História e cultura, arqueologia e antropologia, na Cidade do México

12 de Abril de 2012

Arqueologia e antropologia marcaram encontro na Cidade do México. Resultado: amplo legado de civilizações que marcaram época e ditaram rumos mundiais.

Difícil escolher quais museus visitar, em apenas três dias. Mas o Museu de Antropologia é imperdível. Há quem o considere o melhor do mundo, no segmento.

Os museus de Arte Moderna, de História Natural, da Cidade do México e da pintora Frida Khalo, entre tantos outros (a capital mexicana tem mais de 20 museus), também seduzem por seus acervos riquíssimos.

Mas a cultura da Cidade do México reserva igrejas bem conservadas, como a imponente Catedral Metropolitana. E preserva um ultra ou mega Palácio de Governo, que também fica na Praça da Constituição.

Mas não é só. Há teatros em profusão, galerias de arte, templos e monumentos em praças públicas que contam a própria História do país. Isso sem contar as pirâmides, em torno da Cidade do México. Mas isso a gente conta depois.

Fonte: Tribuna do Norte

Candidatura do cante alentejano entregue à Comissão Nacional da UNESCO

30 de Março de 2012

A candidatura do cante alentejano a Património Imaterial da Humanidade manifestou dia 28 de março, publicamente, em Lisboa, a sua “indignação” pela não entrega do processo à UNESCO, em Paris, que deveria acontecer no dia 30 de março. Para já, entregou-a à Comissão Nacional da UNESCO, numa ida ao Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Artigo completo aqui

Fonte: Correio da Manhã

Antropologia, Cinema e Sentidos – VI Encontros da Primavera

14 de Maio de 2011

De 13 a 15 de Maio, Miranda do Douro recebe o Antropologia, Cinema e Sentidos – VI Encontros da Primavera. O objectivo desta iniciativa prende-se com encontros de antropólogos portugueses e estrangeiros que têm em vista a partilha de experiências e saberes científicos, tal como propostas artísticas. Recordo que esta foi uma iniciativa que começou em 2006, e tem constituído um momento único de divulgação de atividades cientificas e artísticas do nordeste transmontano.

FONTE: Miranda do Douro